Freguesia de Santana é uma península, na fronteira da face norte com a face noroeste da Ilha Grande, composta por 4 praias. Praia da Freguesia, Praia da Baleia, Praia da Grumixama e Praia da Freguesia Sul. A vista aérea revela a beleza peculiar desta região.
Foi aqui na Freguesia de Santana que iniciou o povoamento da Ilha Grande. No século XVII era o centro de desenvolvimento econômico da Ilha Grande, região agrícola com grande lavouras de café, legumes e cereais, além de engenhos de açúcar e aguardente. Da mesma maneira da Enseada de Palmas, a Freguesia de Santana foi muito habitada no passado e pouco habitada atualmente, com apenas 50 moradores. Deixou de ser paróquia em meados do fim do século XIX.
Na década de 1980/90 do século XX, sócios de uma instituição bancária se dizendo proprietários da área, quiseram até mesmo cercar o acesso bicentenári á igreja e da trilha dos moradores caiçaras.
Com resistência dos habitantes locais e moradores católicos do continente, além do auxílio espiritual de freis e padres missionários ( ainda que parco), que continuaram com missas anuais e com a festa.
Com as migrações forçadas para os morros do centro da cidade, no continente, de muitas famílias de ilhéus, sob pressão de especuladores imobiliários, o templo, com altar elaborado e com talha em madeira, apresenta estilo rococó tardio, com colunas de dossel dórico e altar -mor em escada, típica do barroco brasileiro.
O prédio está semi-abandonado no telhado acometido de cupins e telhas quebradas, paredes com infiltraçao e nos anos 90, o altar foi roubado, em sua cobertura de folhas de ouro.
Notícia do Jornal local A CIDADE, 2015 |
Estatueta de marmore do cemitério bicentenário |
Altar-mor barroco e decapado do douramento. Uma empresa alega que retirou para uma reforma... mas nunca devolveu. |