terça-feira, 26 de março de 2019

🏛️🏦R.O.M🏦🏚️ REUNIÃO ORDINÁRIA MENSAL DO IPHAR: PAÇOCA, ACESSO A PRAIA (SERVIDÃO BICENTENÁRIA) E PROJETOS EM ANDAMENTO

🏛️🏦R.O.M🏦🏚️
REUNIÃO ORDINÁRIA MENSAL DO IPHAR

Neste domingo!
Transcorreu maravilhosamente nossa Reunião do mês de março.






O início da sessão, com o toque do M'araka e a Palavra do presidente, lembrando das 7 metas desse ano e os incentivos.
Como citação inicial, o presidente leu uma passagem do livro de Anthony Knivet, do século XVIII. No seu relato é, pela primeira vez, mencionado o vilarejo de Paraty, no Rio de Janeiro, em 1597:
"As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet - Memórias de um aventureiro inglês que em 1591 saiu de seu país com o pirata Thomas Cavendish e foi abandonado no Brasil, entre índios canibais e colonos selvagens". 
Inicialmente, foram os informes, andamentos e notícias. Tivemos gratas vitórias recentemente em parceria com Secretarias municipais. Além de ficarmos de dar seguimento em Inquérito s no MPF e no MP-RJ.



Após, a presidência repassou o tripé recém adquirido ao Valnei, emprestado, para uso nas entrevistas do DEACQI, com idosos caiçaras, lideranças indígenas M, Bya Guarani, entre outros.
A Secretaria Geral recebeu orientações gerais.
Após, lemos o Laudo Circunstanciado redigido pela nossa Visita Técnica em parceria com o especialista sineiro e relojoeiro Manoel dos Sinos de 15/02/18.
Procedemos a leitura da Carta Aberta pelo Caminho da Pedra e o Direito de Ir e Vir.
Nosso delicioso Intervalo foi com direito de quitutes gostosos, inclusive com a paçoca caiçara, de melado , toucinho e banana .
Terminamos com os Estudos sobre a Igreja de Nsa. Sra. dos Remédios da Ribeira e sua servidão) acesso a praia fechada e o estudo sobre as fortificações da Ponta Leste Muito rico!









O toque do M'ARAKA encerrou a ROM de hoje.
Muito produtiva , num clima de amizade.
O brasileiro sempre será um mal visto o mundo.Um mero reclamão inerte.
Mas nosso grupo é de pessoas seletas, verdadeiramente ativas e cheias de elevada sinergia!

segunda-feira, 4 de março de 2019

VALORIZAÇÃO COMERCIAL DA FARINHA DA TERRA, DE MANDIOCA: TRADIÇÃO AO ALCANCE DE TODOS

FARINHA DE MANDIOCA DA TERRA:PARATY
"Mandioca" origina-se do termo tupi mãdi'ogmandi-ó ou mani-oca, que significa "casa de Mani", sendo Mani a deusa benfazeja dos guaranis que se transforma em mani-oca. "Aipim" origina-se do termo tupi ai'pi. "Maniva" origina-se do termo tupi mani'iwa.

A mandioca, de acordo com a Cosmographie Universelle
de Thevet , 1575.
JÁ TEM UNS MESES QUE NUM FAMOSO SUPERMERCADO DA JAPUIBA , EM ANGRA, ESTÁ SENDO VENDIDO UM PRODUTO REGIONAL DA NOSSA COSTA VERDE.
CONHEÇA O MAQUINÁRIO TRADICIONAL DOS CAIPIRAS E CAIÇARAS...


A farinha feita do tubérculo da mandioca( Mannihot esculenta), conhecida desde os primórdios da presenca humana na América  do Sul, citada como no importante para a mudanca de endereco das Missoespara Piratininga, como fonte de alimentação dos indivíduos,  até pelo jesuíta Padre Jose de Anchieta, em  1554, numa Carta do Quadrimestre ,de maio a setembro enviada a Ignácio de Loiola, em Roma.





Seu feitio tem 5 fases, mas basicamente tem  a casa de farinha é composta de sistema de ralação, sistema de prensagem e forno.
Depois da colheita da raiz, a mandioca é levada direto do campo para a casa de farinha (abreviação: cas'farinha), onde é descascada ou raspada para retirar a pele escura e suja. Em seguida, é triturada ou ralada em pilão ou no ralador (caititu). A mandioca ralada vai caindo em um cocho, sendo depois prensada no tipiti (tipi = espremer e ti = líquido, na língua tupi) para retirar um líquido venenoso chamado manipuera ou manipueira, vulgarmente chamada água-de-mandioca, que é resultante da fermentação, além de prover o enxugamento da massa. Depois de peneirada e torrada, a farinha está pronta para o consumo.

Tradição brasileira que se espalhou pelo continente!