Aos treze dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte e dois, iniciamos nossa ROM , as quatorze horas e trinta e cinco minutos, na residência do Presidente Carlos Eduardo da Silva, no bairro Praia da Ribeira, Angra dos Reis. Excepcionalmente após 4 meses. Inicialmente,conforme modelo de Pauta, todos de pé para a Palavra do Presidente de boas vindas e o lembrete de aniversário de 5 anos do nosso grupo. Após, o tradicional e memorial Toque do M'araka e fomos então a seção de Notícias, entre elas, as descobertas do nosso membro Valnei Albino no bairro Pontal, como as ruínas históricas e maquinários do que parece uma fábrica ou alambique , com paredes em estilo do século XIX e ainda nossas pesquisas pioneiras na região da Serra D'água, de estruturas histórias do século XVIII/ XIX, próxima ao Caminho do Caramujo. Também informei do Oficio 059/22 do Ministério Público Federal, em que nos avisa sobre o arquivamento do Inquerito Civil 1.30.014.000298/2016-80, referente a diversos patrimônios edificados abandonados, oriundo do MP-RJ (que este enviou erroneamente), e que em 2017, reunido conosco na sede da Procuradoria da República em Angra, o então Procurador Igor prometeu destrinchar em vários ICs o calhamaço único de nossa denúncia. Teve outras notícias.
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Hora da descontração, cafezinho, cachaça de Paraty e bate papo. |
Após as Notícias, seguimos a seção de Projetos e Departamentos, onde o Presidente cobrou o Diretor Valnei do DEACCQI, das entrevistas, e enviara ao mesmo, o contato de alguns “entrevistáveis”, como pescadores idosos, caciques e lideranças quilombolas, para registro documental. Também o Presidente informou sobre o início da participação em Editais públicos para nos capitalizarmos.
Fizemos um balanço-2021, com 8 Expedições técnicas e antropológicas de campo, em destaque a Expedição Cairuçu e a Expedição Lauburu 1 e 2, com diversas visitas in loco e também a criação pelo Presidente do Projeto Sinais- sinalização de trilhas e sítios arqueológicos.
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Fomos notícia na imprensa |
Já na seção de Aprovações, Solenidades e Parcerias, aprovamos três oficios ao MPF, a Paróquia Nsa. Sra. Do Carmo (Centro) e Prefeitura de Paraty (segue cópia deles nesse livro de ATA). Também aprovamos para reinício das Expedições a partir de março/22, na seguinte sequência de agenda mas também por critério de distância da nossa sede provisória (Ribeira): Expedição Cussubá, Expedição Bracuhy+Kitumbo, Expedição Sitio Arqueológico Caputera e Expedição Sitio Arqueológico Caramujo 3.
No Intervalo, com aquela cachaça de Paraty, café e quitutes diversos, o bate papo mais descontraído e o debate alegre sobre os rumos do povo angrense, além de causos engraçados e lembrarmos de nossas trajetórias familiares.
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Regionalidade absoluta!
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Em nossos encontros,valorizamos não só os produtos locais,mas também degustamos o resgate de receitas caiçaras, quilombolas e coloniais.
Nos Estudos, aprofundamos nas mudanças climáticas, de 2200 anos atrás, e a discussão de tese de Alice Toso com o grupo do arqueólogo André Carlo Colonese, publicada na revista Scientific Report, em 2021, cujo esboço reza que a escassez de alimentos com a recuada do mar, no período pré-colombiano, teria causado a diminuição da população dos chamados povos Sambaquis; também retomamos os estudos do dito quilombo do Bracuhy.
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Povo sambaquis: ilustração da Revista Aventuras na História |
Agradecemos a grata presença da Maria Angélica e do nosso amigo trilheiro e ex Secretario de Meio Ambiente Ivan Neves e sua esposa Patrícia. Valnei acompanhou online via chamada de vídeo e Carmem (Maria do Carmo) Maria e Agnes presencial.
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O M'araká indígena inicia e termina nossas reuniões, não como ritual religioso, mas como memória dos primeiros povos. |
Tocou o M'Araká e encerramos a R.O.M.
Recomeçam os trabalhos por nossa identidade cultural!