Após um sábado de Confraternização de Início de Ano com nossa Reunião Mensal, cheia de carinho, caipirinhas paratienses e boas risadas...hoje foi o dia da Expedição do IPHAR.
Fazendo parte de nossas pesquisas para enriquecer nossos Estudos internos, nosso grupo faz incursões na Mata Atlântica, sertões do semiárido do Serido nordestino, cidades de Minas, SP e caminhos históricos em trilhas.
Fomos na Serra D'agua, onde há profundas marcas do tropeirismo, Império brasileiro e escravidão.
No universo das práticas de comércio, vigilância e do poder estatal, estavam neste trecho envolvidos Alferes, Ordenanças e praças, além do Provedor da Casa dos Quintos.
No universo das práticas de comércio, vigilância e do poder estatal, estavam neste trecho envolvidos Alferes, Ordenanças e praças, além do Provedor da Casa dos Quintos.
Passagem pluvial subterrânea de quase 200 anos, em plena função, atravessando a estrada. |
Alferes (Alpheres), reconstituição de vestimentas :Carlos Eduardo. |
A colona era conhecedora de armamentos, cavalaria e herbário. |
Em todas as atividades do IPHAR há estudo ,mas lazer. |
Além da equipe do IPHAR (Maria Célia, Valnei e Agnes), tivemos a sempre grata e bem vinda presença de visitantes e turistas, a Família Esteves Costa (Manu, Ester e Henrique) e o nosso turista do norte fluminense Rodrigo Santos.
Vencemos as caudalosas e frescas águas dos córregos, penhascos limosos (com vistas maravilhosas), e trilhas de lama. Mas tanto a visão do Véu de Noiva quanto da obra arquitetônica do século XVIII/XIX reconfortam o esforço!
Em 2017, levamos o renomado arqueólogo, egiptólogo e ativista cultural, Cláudio Prado de Melo, a arqueóloga Vivian(de Quissamã) e a Museóloga Lucimar Muniz (Angra/Ouro Preto), que atestaram a longevidade e a grande obra arquitetônica ineditamente pesquisada por nós. Pioneiros!
Caminho antigo, de épocas pré coloniais e estudos mostram a presença pré cerâmica dia povos Sambaquis entre 2000 a datações de até 8000 a.P., este trecho tem seu piso feito em meados do segundo quarto do século XIX (auge da exploração cafeicultora).
Porém, temos provas documentais de sua existência oficial no período setecentista com sua infraestrutura estatal de Guarda, Pouso e Registro.
Cenas do File A Missão, de 1986, de Rolland Joffé mostra um Regimento português |
Parabéns a todos os companheiros e um especial abraço às crianças!!
Nosso amigo Valnei, ainda fez uma açãoconcreta ecológica,recolhendo lixos, plásticos, garrafas pet, etc . São trazidos por enxurradas que vem da rodovia...
Como lazer, um revigorante mergulho no poção natural.
Fizemos as medições historiográficas, tomada de fotos e georreferenciamento analógico e por satélite. É construção pujante que sim, demonstra a passagem de centenas de escravizados, com seus corpos usados em minas de pedra para o lavradio, mãos machucadas para assento do piso e provavelmente muitas mortes por picadas de serpentes, acidentes e doenças tropicais, numa brutalidade e violência a serviço do capital cafeicultor,produzindo no período riquezas e poder, enormes casarões com requintada decoração européia , igrejas douradas e sinhás com tecidos caros...mas também, o engenho, o heroísmo de um momento civilizatorio e a grandiosidade do povo angrense.
Terminamos com almoço patrocinado pelo Presidente e banho de bicão no restaurante Águas Lindas.
Em breve mais uma visita técnica, dos nossos Departamentos Deaccqi e do Dabrap!
Saudades de nossas andanças!
ResponderExcluirPois!Vem conosco!
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