ARTIGO-A BELEZA SINGELA E A TRADIÇÃO CRISTÃ NATALINA DOS CAIÇARAS, NA EXPRESSÃO CULTURAL DAS "PASTORINHAS": O CASO DE TARITUBA, PARATY-RJ.

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ARTIGO

Silma Bulhões, de Rainha.

 

É um tipo de auto teatral, evangelizador, onde misticamente todo o universo natural e sobrenatural se une em louvor ao Deus nascido homem.

Pardinho (Aldo de Bulhões),
de Barqueiro

Tem origem européia, da Idade Média (século XI-XIV) mas ganhou figuras e cânticos bem locais, numa adaptação jesuítica ( Companhia de Jesus/século XVI-XVIII) a realidade praieira.

Neusa, de Florista
Lica, de Velho
Sibelia Lara, Cigana.

Uma expressão bonita e alegre do povo caiçara que , originalmente é feito com crianças e jovens.

Em Tarituba, praia costaverdeana fluminense, em Paraty, começou em 1938, pela paratiense pioneira Maria Benedita Macedo.

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Traz uma mensagem de positividade intrínseca , tendo em vista o que representa o arquétipo de Jesus Cristo. Era (deve voltar a ser) um movimento de vários dias, pela região, onde se enlaçava com mais ânimo as relações sociais, parentais, religiosas e de trabalho.

Simone, de Malmequer

As seitas falso-cristãs estadunidenses (inclusive algumas pagãs, mas com aparência de protestantes), trouxeram uma religião de egoísmo,  depressão, padronizada, gritarias, fanatismo e vazia. Não se sabe o porquê, logo depois, chegaram os entorpecentes, as violências, os muros e isolamentos.

 Ali, em volta de um humilde altar com flores perfumadas , fitas coloridas, a Bíblia, um santo de devoção e velas ou num presépio com personagens bíblicos,  assim como na Folia do Divino e na Folia da Santa Cruz (esse, só existe em Tarituba), as notícias eram partilhadas, as modas, a relação de amizade da comunidade renovada.

Fotos: 1990

Carlos Eduardo

Prof. Lic.

Março de 2021