domingo, 6 de abril de 2025

TRAGÉDIA ANUNCIADA! DESABA O TETO DA IGREJA CONVENTUAL, DA ORDEM 1° DO CARMO, EM ANGRA DOS REIS-RJ:ANÁLISE DO ACIDENTE

 1- Diagnóstico geral do Patrimônio Cultural Religioso  (edificados/catolicos) do município, região central

🔸Décadas de dependência política e financeira da prefeitura, estão aparecendo agora em riscos, interdições e desespero, no âmbito do do patrimônio religioso, as igrejas históricas de Angra dos Reis-RJ.


A inoperância da Diocese por anos ou até mesmo obras estranhas que mudaram até  estruturas históricas protegidas por lei no Convento do Carmo, como o túnel/senzala/cripta de confrades sob a Sacristia da Igreja conventual, fechada pela empresa que fez o "restauro" do Convento do Carmo pela Eletronuclear....2013/2014...causaram a incerteza da atualidade.

A Igreja Católica, entidade mundial , de CNPJ privado, não tem um calendário de manutenção preventiva de seus bens próprios, ainda que protegidos e regidos por lei federal?

🔸Diagnóstico do IPHAR

 1- Igreja Matriz Nsa. Sra. Imaculada Conceição, Centro:

Identificamos uma trinca grande s no paredão esquerdo, na área sobre o altar do Sagrado Coração de Jesus. Não possui sistema de combate a incêndio, nem automático nem manual. Não possui monitoramento de segurança ligado a central com viatura de apoio. Desconhece-se alvará do Corpo de Bombeiros. Madeiramento do telhado sem informações atualizadas.

 2- Igreja da Ordem Terceira da Penitência (São Francisco* ). Morro do Santo Antônio, Centro.

Defesa Civil interditou em setembro /24 por vários problemas.

 3- Igreja de Nsa. Sra.  da  Lapa e Boa Morte , Museu, Centro.

Fechada estranhamente , sem aviso algum do motivo de 06/09 até 13/09/24... porém a precariedade é conhecida: há mais de 20 anos sendo reserva e museu com obras caríssimas e valiosas, a Prefeitura trata como depósito, sem sistema de alarme de incêndio, sem sistema de alarme anti furto ligado a central de monitoramento com viatura, sem para-raios, sem controle de temperatura (com imagens sacras, livros etc com materiais sensíveis porosos e tintas artesanais e ceras com mais de 300 anos). Como estará o telhado?

 4-Igreja Santa Luzia

A única aparentemente melhor cuidada; mantida pela Irmandade de São Benedito. Porém, vistoria técnica está necessária.

 5- Convento São Bernardino de Sena (igreja conventual). 

Mantido pela prefeitura e sede de um arquivo importante com documentos históricos e fotografias raras, tem o telhado com goteiras, umidade, falta de equipamentos básicos para a equipe como mesas e cadeiras e armários velhos. Parte elétrica também gera dúvida. Madeiramento do telhado, sem informações confiáveis.

 6- Igreja Conventual da Ordem Primeira do Carmo, Convento do Carmo.

Com uma reforma , que na verdade cometeu mudanças até no layout original, em 2013/2014, tudo sob a aprovação do IPHAN...

Teve desabamento total do telhado em agosto /24. Vistoria em maio do IPHAN já havia acertado; prefeitura não atuou para escorar.

A dúvida agora é a incolumidade dos paredões do templo e o restante do conjunto arquitetônico, como o Claustro (onde os freis residem) e a Sacristia.Também não possui qualquer sistema de combate a incêndio ou de segurança patrimonial.


2-Patrimônio sob constante risco: o perigo da falta de gestão técnica.

Em conversa com o representante de um conhecido membro da Irmandade de São Benedito e também representante da Setorial de Patrimônio Cultural Material e Imaterial, do Conselho de Cultura, ele me falou de um movimento muito suspeito de pessoas que estão tentando convencer os padres e freis e por conseguinte, o Bispo, para retirarem as peças das igrejas, Ordens e Irmandades do Museu de Arte Sacra (Igreja da Lapa) , como imagens sacras raras, ostensórios de ouro, peças de prata, crucifixos com rubis, etc ....e devolver às paróquias.


🔔1- Ruim sim, mas melhor com o Museu.

O Museu nunca deveria ter sido montado naquela pequena e valiosa igreja da Lapa: pequeno, sem controle de temperatura (temos objetos sensíveis, com tintas artesanais do século XVIII, temos peças têxteis de roupas e livros antigos...), sem sistema automático de combate a incêndio como splyncler, pó químico, etc... principalmente a noite, sem ninguém.

Não há sequer sistema contra furtos e invasões com alarme ou sensor ligado a central de monitoramento com viatura.

Nada!!

As paróquias sabemos, totalmente despreparadas e inseguras, não só contra furtos quanto contra incêndios, umidade,etc.

Loucura da ignorância ou má fé (intenção de crime)!! Ou um ou outro. 

Os recentes episódios da interdição pela Defesa Civil da igreja histórica da Ordem Terceira da Penitência (Franciscanos; Convento São Bernardino de Sena) , também da Ordem Terceira do Carmo e o pior escândalo, que foi o desabamento vc da Igreja da Ordem Primeira do Carmo(igreja conventual; Convento de Nsa. Sra. do Carmo)...demonstra o risco que seria essa ação, de cancelar o contrato de guarda entre a Prefeitura  e a Mitra Diocesana.


🔔2- Um péssimo passado...

Seria um passo atrás na história, um retrocesso , pois até 1993, quando foi criado o Museu , na atual igreja da Lapa e Boa Morte, houve centenas de furtos e desvios de peças históricas, inclusive praticado por algumas famílias angrenses ...para leilões clandestinos e o mercado negro de colecionadores.


🔔3- Uma esperança: Casa Larangeiras 

É proposta nossa inédita!

Mal usada , a atual Casa Larangeiras seria um Museu de Arte Sacra do Povo ou Museu de Arte Sacra Municipal ideal!

Com dois salões gigantes vazios, um superior e outro inferior, servindo de depósito, ou reuniões fora do uso proposto original (até reunião de políticos tem) e o outro inferior, com exposições precárias....ali caberia todo o acervo das igrejas com folga, além de acervo sacro de religião afro e indígena, lembrando que devemos ampliar o conceito de *arte Sacra" a outras etnias e religiões, pois esses povos tem sim, imagens antigas, vestuários históricos e peças de culto com 100, 200 anos  ou mais.

Porém, após obviamente um projeto técnico museal moderno, com controle de temperatura, iluminação e o restante do acervo poderia ser guardado na Reserva Técnica no mesmo prédio, onde hoje funciona a Secretaria de Cultura.


🔔4- Luta pela informação correta

Estamos diante desse insano "movimento" interno na Igreja Católica , mas temos de falar desse perigo que significa isso para nossa ancestralidade e história da arte.

O acervo do Museu não  "pertence" às Ordens e Irmandades a partir do momento que são tombadas (Livro de Tombo federal), ou seja, patrimônio nacional protegido por lei específico e além disso, são objetos sem uso, pois um missal do século XIX não tem uso ritual atualmente assim como um crucifixo de ouro com rubis, etc. Devemos fazer verdadeiro contrafluxo a essa insanidade, conversando com os fiéis, os padres, gente da cultura, etc.


3- Análise do trágico desabamento da cobertura da Igreja de Nsa. Sra. do Monte Carmelo, igreja conventual do Convento do Carmo.





⚠️1-RELATÓRIO DE VISTORIA DO IPHAN DESDE MAIO/24


⚠️2- Prefeitura estava oficialmente ciente do risco desde maio/24 e com permissão para escutar desde julho/24.


⚠️3- Finalmente o Chefe do Escritório Técnico do IPHAN,(Paraty-RJ)André, autoriza a escora em 30/07...


⚠️4- A obra ilegal: obras de acessibilidade no entorno/do lado de fora foram iniciadas sem autorização do IPHAN!!!




4-- Epilogo

Opinião: 

durante a Conferência Livre de Meio Ambiente, ocorrida em 24/01/25, em Angra, eu pus esse assunto da aceleração de acidentes e pré-acidentes (vistorias emergenciais) de patrimônios históricos edificados. 

As manutenções  corretivas estão se avolumando...

Mas independentemente de ser ação natural da mudança ambiental e portanto dos extremos climáticos, é a total omissão dos padres e bispos (pois queira aceitar ou não, é deles o prédio) e também do órgão federal (IPHAN), que não fazem a descupinização e troca de telhas . Isso, numa problemática analítica estritamente do âmbito de entidade religiosa...imagina os imóveis civis privados...

🟡Obs:texto retroativo e compilado autoral desde , agosto de 2024 e atualizado em 06/04/25

Carlos Eduardo da Silva 

Pres.IPHAR

Prof.Lic.

quarta-feira, 12 de março de 2025

GENTE DA GENTE: GENÔ , O MENINO DA RODOVIÁRIA.

Num mundo de exploração e falta de oportunidades, algumas pessoas sempre tentaram manter sua dignidade e de suas famílias com o que havia: o trabalho  braçal.

 Uma das figuras mais importantes nas rodoviárias , estações de trem e até em trilhas sempre foi o maleiro ou carregador de bagagem.

 Além do trabalho pesado (muitas vezes eram encomendas), o maleiro também era guia de turismo, indicando restaurantes e pensões para hospedagem.

Em Angra, o mais famoso foi o Genô, Agenor  Coutinho dos Santos, que nos anos 1960/70 atuava na antiga rodoviária  do centro de Angra.

Um personagem esquecido há décadas...que só nossa arqueologia dos costumes , do IPHAR, traz de volta.

Antigo ônibus da região,anos 1960/70.

 Aliás, ele era meu parente por adoção: meu avô, Seu Ramos, o achou ainda criança desmaiado e abandonado numa praça, passando mal. Não tinha parentes conhecidos.Foi adotado. 

Genô amava carnaval: ia atrás dos blocos...

Para ilustrar, um "causo" de Rolando Boldrin, outro saudoso:

Clique aqui e veja o causo

As crianças até caçoavam dele...e ele respondia sempre sorrindo, maroto.

Antiga rodoviária de Angra dos Reis-RJ 

Quando eu era pequeno ainda visitei-o no Asilo São Vicente de Paula, no centro, com minha mãe e a tia Nelza. Já estava acamado e idoso...viveu segundo relatos, até seus 102 anos.

Valeu, Genô! 



quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

ARQUITETURA: ESTUDO INÉDITO* *DO IPHAR APONTA* *POSSIBILIDADE DE AFRICANIDADE EM IGREJA ANGRENSE.*


Um estudo em fase inicial do IPHAR em conjunto com fontes documentais e historiadores parceiros, indica que no altar -mor da histórica Igreja de Santa Luzia, em Angra dos Reis-RJ, pode ter elementos êmicos de ancestralidade africana.


🔸 Histórico do imóvel

Nascida da união de um grupo de pescadores no século XVII e da promessa de uma graça alcançada por uma família, serviu  de local de culto pela Ordem de São Francisco durante as obras de conclusão do seu Convento São Bernardino de Sena e também de igreja matriz da Mitra diocesana (na época, ligada   a capital) enquanto a Igreja de Nsa. Sra. da Imaculada Conceição era erigida.

Sua aparência atual vem do final do século XVIII e a Irmandade de São Benedito migrou sua sede para lá em torno de 1930.


Reconstituição histórica 



🔸 As características do retábulo

Apresentando nuances do estilo barroco tardio e do rococó, a igreja é pequena mas tem todas as divisões espaciais  e partes oficiais das grandes igrejas da época, como arco central (presbitério), coro, púlpito lateral.

O retábulo por sua vez, tem moldagem do rococó , com colunas caneladas, resplendor, dossel etc.

Altar -mor

Detalhe

Atualidade 

🔸 O mistério revelado?

Nossa possível descoberta se baseia no dado de que no intervalo entre o século XVIII e fins do XIX temos o uso diversificado do espaço, inclusive com a influência de franciscanos, que em Angra sempre foi teologicamente mais próxima dos excluídos, indigentes e escravos.

Porém, essa lacuna temporal gera dúvidas desse poder libertário de algum movimento de africanidade a ponto de impingir sua marca física num altar .



🔸 A comitiva técnica

Em setembro/24, duas historiadoras, Sra. Lourdes Silveira e Sra Eliete Ângelo, com expertise em diáspora africana, estiveram na igreja a convite do IPHAR, e em antemão, já identificaram figura antropomórfica que lembra uma máscara africana ritualística; ela fica entre o camarim e o dossel, abaixo das sanefas.

Veja aqui a participação delas na Festa Literária de Mambucaba:

Clique e conheça as historiadoras

Amigas e preservacionistas


🔸 A provável origem geoétnica

A estilística da máscara está calibrando para o Reino Senufu, da Costa do Marfim. Ali a linguagem artística  era e é ligada ao feminino sagrado.

Os escravizados que vieram para o Brasil, dessa região, eram mais letrados e tinham influência islâmica.




Continua o estudo....

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

O TROPEIRO MARRANO: PATRONO DE IGREJA ANGRENSE TERIA ORIGEM JUDAICA..

 

Um olhar sobre a igreja da Lapa, em Angra.

Baltazar Mendes de Araújo , 

patrono das obras da Igreja de Nsa. Sra. da Lapa e Boa Morte, no século XVIII, tinha conhecimentos cabalísticos e talvez judaizantes e era comerciante , sendo grande viajante ultramarino e terrestre. 

Obs:reconstituição
meramente artística
 

Como possível marrano sefardita, tentou absorver a sociedade católica luso-brasileira em seus costumes.

Assim, sua influência na constituição artística e simbólica do altar-mor da igreja foi preponderante.

Um dado importante é que ali subsistiu por um período da história, uma associação/irmandade de pretos e pardos, situação separatória de etnias , típica do século XVII-XIX.

Figura negróide:
provável forma de protesto

Cedro oriental ( Cedrus libani),
  
elementos orientalista
 e de citação exógena
 ao catolicismo regional.

A talha decorada com elementos pictóricos orientais e esotéricos levam a um balizamento universalista da passagem efêmera da vida e do tempo.

Lunae

Figuras antropomorfas negróides e até penachos se comunicam e exprimem algo específico , ainda que confundidos com vultos da cultura clássica greco-romana.

Temos várias publicações aqui no blog sobre o assunto:clique aqui e veja

Solis

Baltazar, com sua experiência empírica com tantas etnias e culturas em suas viagens, nos deixou um legado de uma das mais belas obras de arte da Costa Verde e talvez da América.

Obs:"marrano" era o termo usado desde a idade média aos judeus cristianizados, mas que mantinham em segredo suas práticas religiosas.

Carlos Eduardo da Silva

Prof.Lic.His.

Pres. IPHAR













quarta-feira, 27 de novembro de 2024

A ARTE EM MIÇANGAS DOS POVOS INDÍGENAS

Os diversos povos indígenas do Brasil tem variadas formas de expressão cultural e cosmogônica, tais como em cestarias, danças, cânticos rituais, vestimentas , pinturas e grafismos. Uma delas é muito criativa e detém traços ancestrais: o artesanato em miçangas industrializadas.

Acervo: M'boi bocorá


 🔶1-Origem


A origem dessa arte é no século XVI, quando por engodo, os europeus traziam pedaços de vidro coloridos e botões de camisa brilhosos (e sem valor!) e presentearam ou escambavam com os nativos em troca de frutas, madeira nobre, pedras preciosas, sexo e ouro .

Escambo 

Vidros coloridos, o engodo


🔶2-O que descreve?                             


Na maioria das vezes, com simbologia étnica original, esses artesanatos refletem o mundo vislumbrado por essa população; são tanto figuras geométricas antigas quanto da natureza, como animais , flores e para agradar ao público não -indígena,   até times de futebol.




🔶3-O material  


As miçangas  são  peças  de plástico  , em forma oval, redondas ou achatadas, multicoloridas, produzidas pela indústria .

 Em Angra dos Reis-RJ, Paraty-RJ, Ubatuba -SP e em todo o litoral da Costa Verde fluminense e Norte paulista, temos a produção desse elaborado trabalho manual. A seguir, um colar que é usado basicamente por lideranças, pois a cobra coral ( Micrurus coralinus) é muito venenosa, mas é vista portanto como poderosa e significa proteção ao alimento dos cestos e também contra males espirituais. Esse padrão de grafismo se chama M'boi bõwora, ou Bõworá (Bõcorá), G: {')bõi-(serpente)- korá (do Port. coral?).

terça-feira, 19 de novembro de 2024

⚜️💠O MESTRE ANGRENSE: UM GÊNIO SEM NOME.⚜️💠

Angra dos Reis-RJ viu florescer durante a primeira metade do século XVIII, dentro do Convento São Bernardino de Sena uma elaborada e rica arte .

 
Reconstituição
meramente artística
 

 Das mãos hábeis do santeiro conhecido e citado por poucos visitantes da época apenas como "mestre de Angra", saíram relicários e imagens sacras barrocas e rococó , em madeira  e terracota com técnica genial. Suas obras se espalharam pelo litoral do RJ, SP e Vale do Parahyba, em fazendas e igrejas, sendo hoje acervo do Museu de Aparecida (Basílica) , Museu de Arte Sacra de São Paulo, Museu de Arte Sacra de Angra dos Reis-RJ e o Museu de São Sebastião -SP. 

Há estudos em andamento inclusive atribuindo a ele a autoria da própria Nsa. Sra. Aparecida e da imagem de Nsa. Sra. do Rosário de Mambucaba, está protegida por lei federal.

Clique no link e conheça o estudo sobre a Virgem Aparecida

Seria ele um judeu acolhido entre us franciscanos por seu talento e por isso "sem nome" (perseguição religiosa)?







ACERVO:AS BONECAS MÍTICAS DOS INÎ-KARAJÁ

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ACERVO: ETNOLOGIA

🔸1-Mitologia da origem

Na região do Rio Araguaia nasceu uma civilização que hoje ainda vive com seus costumes ancestrais e cosmogonia própria, é o povo "que veio das águas", os Inî-Karajá.

A mitologia de origem narra que viviam num reino sob as águas frias e escuras, porém felizes e gordos. Quando um dos jovens achou uma passagem para o reino de fora, o inysedena, achou-o muito bonito e espaçoso, com praias de rio pra correr, árvores pra brincar, etc. Porém, ao tentar voltar, a passagem estava fechada e guardada por uma cobra. Assim ficaram no mundo externo e se tornou o atual povo Karajá.


🔸2- As bonecas e a reprodução cultural

As bonecas são parte do aparato de educação das crianças e jovens para a perpetuação de seus costumes, mitologia e aprendizado sobre a vida cotidiana. Retratam tanto cenas diuturnas da comunidade quanto exprimem os grafismos do universo êmico. Carregam em suas compleições, a perenidade de uma forma de viver e as  sinapses da decifração do meio, numa verdadeira síntese conceitual , a partir de um objeto .




Paraty, 11/10/24.

Carlos Eduardo da Silva 

Rep. IPHAR

Prof.Lic.Hs.