terça-feira, 19 de novembro de 2024

⚜️💠O MESTRE ANGRENSE: UM GÊNIO SEM NOME.⚜️💠

Angra dos Reis-RJ viu florescer durante a primeira metade do século XVIII, dentro do Convento São Bernardino de Sena uma elaborada e rica arte .

 
Reconstituição
meramente artística
 

 Das mãos hábeis do santeiro conhecido e citado por poucos visitantes da época apenas como "mestre de Angra", saíram relicários e imagens sacras barrocas e rococó , em madeira  e terracota com técnica genial. Suas obras se espalharam pelo litoral do RJ, SP e Vale do Parahyba, em fazendas e igrejas, sendo hoje acervo do Museu de Aparecida (Basílica) , Museu de Arte Sacra de São Paulo, Museu de Arte Sacra de Angra dos Reis-RJ e o Museu de São Sebastião -SP. 

Há estudos em andamento inclusive atribuindo a ele a autoria da própria Nsa. Sra. Aparecida e da imagem de Nsa. Sra. do Rosário de Mambucaba, está protegida por lei federal.

Clique no link e conheça o estudo sobre a Virgem Aparecida

Seria ele um judeu acolhido entre us franciscanos por seu talento e por isso "sem nome" (perseguição religiosa)?







ACERVO:AS BONECAS MÍTICAS DOS INÎ-KARAJÁ

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ACERVO: ETNOLOGIA

🔸1-Mitologia da origem

Na região do Rio Araguaia nasceu uma civilização que hoje ainda vive com seus costumes ancestrais e cosmogonia própria, é o povo "que veio das águas", os Inî-Karajá.

A mitologia de origem narra que viviam num reino sob as águas frias e escuras, porém felizes e gordos. Quando um dos jovens achou uma passagem para o reino de fora, o inysedena, achou-o muito bonito e espaçoso, com praias de rio pra correr, árvores pra brincar, etc. Porém, ao tentar voltar, a passagem estava fechada e guardada por uma cobra. Assim ficaram no mundo externo e se tornou o atual povo Karajá.


🔸2- As bonecas e a reprodução cultural

As bonecas são parte do aparato de educação das crianças e jovens para a perpetuação de seus costumes, mitologia e aprendizado sobre a vida cotidiana. Retratam tanto cenas diuturnas da comunidade quanto exprimem os grafismos do universo êmico. Carregam em suas compleições, a perenidade de uma forma de viver e as  sinapses da decifração do meio, numa verdadeira síntese conceitual , a partir de um objeto .




Paraty, 11/10/24.

Carlos Eduardo da Silva 

Rep. IPHAR

Prof.Lic.Hs.