terça-feira, 11 de setembro de 2018

SITUAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TREM, EM LIDICE-RJ, BRASIL.

🚂PATRIMÔNIO HISTÓRICO URGENTE.
🔸Tomada de fotos feita por nosso vice presidente  do IPHAR, Alex Albertasse em 27/08/18
Ao contrário  do que possa parecer, as notícias  são  auspiciosas: a estação  tem poucos problemas e temos vagões  a disposição.









Podemos ter na estação  o museu e nos vagões, uma feirinha de artesanato e produtos típicos!

Inaugurada em 1910, fazia parte da antiga EFOM-Estrada de Ferro Oeste Mineira.

Atualização: estive em julho/2021 na região da Estação: infelizmente não há mais esses vagões.

Texto em http://www.estacoesferroviarias.com.br/rmv_tronco/lidice.htm
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990. Nos anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Hoje (2003) a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.
A ESTAÇÃO: A estação de Capivary foi inaugurada em 1910, tendo sido ponta de linha até a inauguração da estação de Alto da Serra, onze anos depois.

Depois teve seu nome alterado para Vila Parado, e nos anos 1940 passou a se chamar Lidice.

O tráfego de passageiros naquele trecho, descendo e subindo a serra, foi extinto entre 1979 e 1980 (ref.: Guia Levi).

Um trem turístico foi aberto em março de 1992 ligando a estação de Lídice à de Angra dos Reis - o chamado Trem da Mata Atlântica, com seus carros verdes. Enquanto a RFFSA era a dona da linha, até 1996, eles funcionaram. Com a entrada das concessionárias, eles foram suprimidos.

É, foi uma pena. A subida da serra, descrita por passageiros desses últimos trens, era muito bonita. O trem subia a partir da saída do pátio de Angra dos Reis até a estação do Alto da Serra. Daí descia até Lídice, onde esses trens geralmente paravam por um tempo e voltavam. Em Lídice, esses últimos trens turísticos que vinham de Angra faziam manobras de carros e locomotivas para voltar a Angra. Enquanto isso, passageiros desciam na estação - que ficava longe da cidade - e se divertiam na pequena feirinha de produtos típicos que por ali havia.

Tudo ao redor da estação, em 2003, já estava abandonado. Entre 2002 e 2005, a linha esteve sem movimento de cargueiros, devido a um desabamento em Angra dos Reis. Não deve ser mais isso em 2017. O prédio estava lá, da mesma forma como estava em 2014, mas a FCA não passa mais por ali, não havia sentido em manter nenhum de seus funcionários na região.

"A bela estação de Lídice está lá, meio descaracterizada, servindo de moradia e alojamento da FCA, com um corrimão na plataforma. A estação, o grande pátio, a caixa dágua e o pontilhão formam um belo conjunto. Dá saudade do tempo em que isso era comum. O sol já estava oculto pela morraria da região, o que diminui as cores mas melhora o contraste. O pátio é grande, com seis linhas, talvez o maior entre Angra e Barra Mansa, deve ter sido muito útil para formar e dividir composições que chegavam e demandavam a descida da Serra do Mar, que começa perto daqui. Percebi também um desvio morto. Para que serviria?" (Eliezer P. Magliano, 02/2006).

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