Em uma semana duas denúncias gravíssimas e envolvendo o crime de omissão e prevaricação da Prefeitura (artigo 319, Código Penal):
O caso da rara imagem sacra da Santíssima Trindade, século XVIII, sob a responsabilidade do Museu de Arte Sacra municipal que foi retocada e modificada grotescamente, segundo denúncia de um/uma anônimo (a), inclusive com relatório do IPHAN constatando, e que mesmo não sendo tombada (protegida por lei) , é sim moralmente e artísticamente protegida, pois é um patrimônio do povo brasileiro (ALERTA CULTURAL 002/23) e agora, a Fazenda do século XVIII, do lado entre a Ilha da Gipóia e o continente, sede esta de 1745 (a confirmar) e que foi totalmente deturpada, com telhado retirado , além das portas e janelas. A fotografia foi feita por mar em agosto/23.
Um local ancestral , talvez ligado até mesmo a fundação de Angra dos Reis como cidade, pois foi naquela região, que em 1617, o Padre Luís dos Santos Figueira foi assassinado por um fazendeiro chamado Manuel Antunes, da Ilha da Gipóia, por denunciar o tráfico negreiro, talvez o abuso sexual de indígenas (e curumins) e o envolvimento desse fazendeiro com a pirataria de ouro; ao contrário de alguns autores e historiadores que tentam desviar o assunto para uma falsa teoria de um famigerado romance do padre com a sinhá do fazendeiro. Esse fato (assassinato do clérigo) resultou num anátema (maldição) do Bispo e a mudança de local da região da atual Vila Velha para o centro de hoje.
🟥 Como estará o altar da capela? O telhado, talvez com forma arquitetônica única e típica de entesouramento do madeirame, ou seja, formas de construção as vezes com técnicas locais , foi fotografado/registrado?
A Prefeitura emitiu alvará?
🔸🔸Lembrando: tivemos esse ano a destruição da fachada da Padaria do Commercio, por uma rede de farmácias, com enxerto de molduras plásticas e pior, eliminação de detalhes arquitetônicos e da pintura; isso seria escândalo para aqueles que se dizem "angrenses tque amam a cidade", mas na verdade são hipócritas , coniventes com a explícita feiúra da sede do município e a extinção da sua própria história e tradição.
Sendo que a mesma rede de drogarias destruiu outro prédio (pintura) na mesma rua, em 2020. Tudo a poucos metros da Secretaria de Cultura e "Patrimônio" e da Secretaria de Obras (e o setor de Alvarás tem de ser indagado).
Que o altar histórico tenha sido preservado...