quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

MUSEU DO MAR EM ANGRA É URGENTE

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Rica em naufrágios, nossa cidade tem um potencial inexplorado turisticamente para este filão econômico.

Naufragaram muitos outros navios, além do nosso mais famoso Aquidabã, que repousa na Ponta Leste, próximo a Biscaia.



🏛️UMA HISTÓRIA DE PRECARIEDADE COM 100 PEÇAS ARQUEOLOGICAS EM ANGRA
O mergulhador Eduardo Galindo, por muitos anos, de boa fé mas sem o devido conhecimento jurídico, recuperou do fundo do mar da Baía da Ilha Grande, centenas de objetos arqueológicos, dentre os quais:
faianças,numismática, porcelanas,etc. 




Em 2008, no governo Jordão, foram emprestados a comodato para a Prefeitura, com a promessa de um Museu do Mar/do Naufrágio...mas não saiu do mero projeto. Estes mais de 100 itens históricos foram jogados e abandonados em caixas de papelão, na poeira e fezes de pombo, no Convento São Bernardo de Sena...eu descobri isso e em 2016, num diálogo com o então Diretor do Patrimônio Cultural , da então Fundação Municipal de Cultura (hoje Secretaria), consegui a limpeza e transferência para o Museu de Arte Sacra.


 Em 2019, em reunião do nosso Instituto, com a atual secretária de Cultura, Sra. Ponciano, fomos informados que tais preciosidades arqueologicas estão no mini museu do INEA, na Ilha Grande...mas ainda sem destino fixo; nosso projeto é um museu fixo e temático: Museu dos Naufrágios ou Museu do Mar.


🏛️BRASIL É RICO DESSES SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Antes e depois do Sacramento, na costa brasileira; seguramente centenas deles. O primeiro de que se tem notícia fazia parte da frota de Gonçalo Coelho e afundou próximo à ilha de Fernando de Noronha, em 1503. 





Muitos eram caravelas, naus e galeões em missão mercantil ou de combate, durante o período da ocupação do Nordeste brasileiro pela Companhia das Índias Ocidentais holandesa. Havia os que aqui arribaram, nos séculos XVI, XVII e XVIII, em busca de abrigo, reparação nos estaleiros ou provisões - alguns traziam cargas de produtos do Oriente. Outros afundaram com ouro, no século XVIII.


 Navios mercantes ou de guerra foram a pique nos séculos XIX e XX, entre os quais alguns torpedeados durante a Segunda Guerra Mundial por submarinos alemães e italianos. Entre estes, também, houve os que foram destruídos durante a guerra por ataques de navios de guerra de superfície ou mesmo aviões - como o U-199, que soçobrou no litoral do Rio de Janeiro, atingido por um avião PBY Catalina, da Força Aérea Brasileira.


Sítios subaquáticos de navios naufragados são verdadeiras cápsulas do tempo, de enorme importância para o conhecimento do passado. Os arqueólogos podem ter um contato direto com restos materiais que são testemunhos de uma época e cultura.

*Imagens de livre acesso na internet e algumas de objetos de nosso acervo.

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