sábado, 2 de maio de 2020

MORRO DA FORTALEZA: A HISTÓRIA ESQUECIDA E UMA NOVA PROPOSTA

MORRO DA FORTALEZA:
A HISTÓRIA  ESQUECIDA.

O portão  do cemitério  da Igreja Matriz e os canhões  pichados da Praça  Amaral  Peixoto  ("praça  do porto")...pertenciam ao Forte do Carmo (Forte São José) que existia  no atual Morro da Fortaleza.

Construído no governo Vice-rei D. José Luís de Castro – o 2° Conde da Ponte - (1790-1801). 

Em 1797, já estava pronto e armado com 3 canhões de 12 e 4 de 6 libras. Completando a construção, havia uma trincheira de mais de 90 metros de comprimento (CASTRO, 2009: 323).

Souza, em 1885, relata que este forte e o de São Bento, destinavam-se a "defender a costa, o grande saco de Japuhiba, a frente da cidade e a estrada que se dirige a serra para subir a São João do Príncipe. Além deles, foram projetadas em 1822 outras baterias e um forte na ilha próxima [?], para haver um eficaz cruzamento de fogos" (SOUZA, 1885: 115).

 Complementa ainda que as construções dessas últimas fortificações “foram adiadas", ou seja, não se concretizaram, e que dos dois fortes existentes (em sua época) apenas devia haver ruínas. Garrido informa que, em 1838, essas duas fortificações de Angra eram comandadas em conjunto pelo 1º Tenente João Floriano de Oliveira (GARRIDO, 1940: 129).

Até  os anos 1990 ainda restavam colunas de pedra e muros...sendo demolidos vagarosamente por invasores que construíram  na área  suas casas.

QUE TAL SE OS LEVÁSSEMOS  PARA PELO MENOS MAIS PRÓXIMOS  DE SUA ORIGINAL LOCAÇÃO??
Os canhões  e o portão  para o gramado do calcadão da Praia do Anil...onde tem aquelas aquelas palmeiras, ao lado dos Reis Magos...?

Fica nossa proposta .

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AGRADEÇO PELA CONTRIBUIÇÃO!
AGORA VOCÊ É UM CAIÇARA!