É 2023. Após a pandemia , estamos redescobrindo o gosto da convivência e o coletivismo. E mais uma vez, fomos compartilhar esse êxtase.
Assim, nossa visita mais uma vez aos lindos ritos de festiva e fé, no vilarejo praiano de Tarituba, em Paraty, na região da Costa Verde do Estado do Rio, trazem o encanto da sonoridade e sapateado , revi endo os ancestrais.
Nascida de poucas famílias caiçaras que tinham sua origem mítica na fundadora tia Eva, moradora antiga, de origem mameluca, cujos dons de cura, sabedoria e proto medicina eram conhecidos, esta comunidade fundou sua capela sob a invocação da Cruz , no local do falecimento da Eva , que até hoje faz parte do altar -mor. |
Sra. Natalina, 94 anos! |
Altar-mor |
Dentro do contexto missioneiro Jesuíta, a festa da Santa Cruz em alguns locais e do Senhor Jesus do Bom Fim (Bonfim) tem a mesma origem e fundamentos teológicos: a Salvação por Jesus, vinda de um objeto de martírio.
Vendedor de cocadas, guerreiro! |
Querida Silma |
Juro que vi anjos! |
Amiga Sibélia |
Batista, irmão! |
Bobó de camarão |
Assim, em Tarituba, a musicalidade e o sapateado são típicos e regionais , além das vestimentas típicas (que aliás se repetem no cotidiano das mulheres) e não como mera fantasia alegórica de um corte no espaço -tempo.
A seguir dois exemplos de danças circulares:
Caranguejo e Dança do Passarinho.
As danças coletivas e circulares, trazem simbologias de rito de flerte ou de lida diária com os elementos geográficos e tecnológicos do ethos próprio.
Clique e ouça Folia gravada ao vivo
Uma das mais excepcionais, é a Folia da Santa Cruz.
Com instrumentos que remetem aos portugueses(adufe/pandeiro), aos africanos, zabumba, aos europeus, como a viola e as vezes a rabeca, temos como motriz, os cânticos, harmoniosos que são as vozes Indígenas.
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AGRADEÇO PELA CONTRIBUIÇÃO!
AGORA VOCÊ É UM CAIÇARA!