O balaio de timbópeva
Os cestos, peneiras de taquaruçu, os balaios, samburás, tipiti de timbó peva eram produtos artesanais do dia a dia caiçara assim como o taquaruçu e a timbópeva; a caxeta também fazia parte do cotidiano caiçara, na confecção de colher de pau, tamancos , gamelas, remos . As cordas era feita de embira retirada das embaúbas desfiadas, sovadas e curtidas com aroeira e trançadas. Com isso podemos dizer que o Caiçara tem uma identidade artesanal muito grande.
As cortiças das redes era de cacheta, os pesos das redes “ chumbo” era usado pedras ou mesmo argila queimada e feita as furações para se colocar como peso tanto no cerco como no tresmalhos.
Para a pesca do camarão usava a puçá um tipo de rede feito de cordão cru com malhas pequenas . Tinha-se um arco com pesos nas pontas era puxados no lagamar por uma corda de embira de aproximadamente 5 metros, com agua até o joelho .
Os cestos, peneiras de taquaruçu, os balaios, samburás, tipiti de timbó peva eram produtos artesanais do dia a dia caiçara assim como o taquaruçu e a timbópeva; a caxeta também fazia parte do cotidiano caiçara, na confecção de colher de pau, tamancos , gamelas, remos . As cordas era feita de embira retirada das embaúbas desfiadas, sovadas e curtidas com aroeira e trançadas. Com isso podemos dizer que o Caiçara tem uma identidade artesanal muito grande.
As cortiças das redes era de cacheta, os pesos das redes “ chumbo” era usado pedras ou mesmo argila queimada e feita as furações para se colocar como peso tanto no cerco como no tresmalhos.
Para a pesca do camarão usava a puçá um tipo de rede feito de cordão cru com malhas pequenas . Tinha-se um arco com pesos nas pontas era puxados no lagamar por uma corda de embira de aproximadamente 5 metros, com agua até o joelho .
Assim se pescava o camarão.
Pedro Caetano
Caiçara
Pedro Caetano
Caiçara
A localização privilegiada do município de Paraty, inserido praticamente em sua totalidade em áreas de proteção ambiental, permite o acesso a todo o material natural necessário à realização de cestos e trançados.
A Mata Atlântica fornece vários tipos de fibras utilizados nos trabalhos de cestaria, como:
- Palmeiras de vários tipos como: juçara e guaricanga
- Capim sapê
- Taboas
- Taquara, bambu e entrecascas de árvores
Desde tempos remotos, antes da chegada dos europeus, os indígenas já teciam cestarias com estas fibras retiradas da mata.
As principais funções destes objetos eram a construção de moradias, uso na produção dos alimentos como o tipiti, que um cesto que retira o suco da mandioca, cestos para guardar e servir alimentos, transporte de diversas cargas, etc.
Hoje várias comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras continuam tecendo e utilizando as cestarias da mesma forma tradicional. Mas, já foi também incorporado ao seus meio de subsistência, o trabalho artesanal voltado para o mercado turístico.
Peças antes criadas para o uso pessoal, agora são feitas também para a venda, com objetivo decorativo, transformando-se em importante fonte de renda para muitas famílias.
Em Paraty encontramos uma forte tradição de cestaria nas seguintes comunidades:
- Comunidade quilombola do Campinho da Independência
- Comunidade indígena de Araponga
- Comunidade caiçara da Praia do Sono
- Comunidade caiçara do Curupira
- Comunidade caiçara do Mamanguá
Obs:
FONTE DE CONSULTA: Livro Culturas de Fibra, da autora Patricia Solari