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OS MESTRES DE FOLIA
Tradição que vem de raízes lusitanas, mas elementos africanos (instrumentos) e indígenas (sonoridades vocais).
🙏A Sonoridade
Segundo Kilza Setti, em seu livro "Ubatuba nos Cantos das Praias" (pág.181), de doutorado sobre a música, ela identificou a "segunda voz", com algumas variantes nominais, tais como Tipe ou Tripe, que vem do triplus medieval.
É aquela voz aguda, que ouvimos na Folia do Divino, por exemplo.
🙏O risco de extinção
Com as seitas pseudo cristãs norte americanizadas, os povoados alegres e festivos, foram demonizando essas tradições de visitação as casas e isolando as pessoas numa religiosidade egoísta, pessoal e intimista.
Assim, pasteurizando tudo e eliminando culturas locais, as comunidades tradicionais, sejam caiçaras (litorâneas) quanto caipiras (interior), foram ficando sem uma conteúdo local, insossas.
Fáceis de manejar politicamente ou até facilitando o tráfico de entorpecentes e depressão.
🙏Ação social:
em praias distantes, só acessíveis por trilhas e canoas...a Folia de Reis, tanto no período pré Natalino e Natalino e em julho, na Festa do Divino, servia não só como permanente elo de fé, mas também para levar notícias de famílias, amigos e da cidade.
Mas ainda insiste a sobreviver em vários bairros e cidades, inclusive com Encontros regionais ou estaduais.
🙏 Tradição angrense e regional
❤️Em Angra dos Reis sempre houve uma profusão de muitos grupos de Folia, tanto de Reis (Natal) quanto do Divino (Pentecostes).
Na foto geral (no início desta postagem), estão reunidos o Mestre Codrato, Mestre Cananéia (pai da nossa vizinha no bairro Praia da Ribeira e amiga Ilma Chateaubriand) e Mestre Hélio, todos caiçaras!
Houve ainda o Mestre Manoel Ramos, capixaba, que viveu e animou muitos anos a Japuiba e arredores. E tantos outros só existindo em registros da memória afetiva...
Viva a Folia de Reis!
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AGRADEÇO PELA CONTRIBUIÇÃO!
AGORA VOCÊ É UM CAIÇARA!